O ano de 2021, em função do agravamento da pandemia do Corona vírus, foi até mais desafiador do que o ano de 2020, quando a pandemia começou. É certo que já estávamos melhor adaptados ao novo formato de trabalho, on-line, mas tínhamos esperança de que poderíamos retomar as atividades presenciais, tanto que previmos, em nosso Planejamento (12/01/2021), este retorno para o mês de Março, caso a pandemia cessasse. Contudo, no mês de Março fomos surpreendidos com uma explosão do número de casos, caracterizando uma nova onda, bem pior do que a primeira e, por conta disso, pelo segundo ano consecutivo tivemos que readequar nosso Planejamento.
Continuamos realizando todas as Oficinas e Workshops previstos através de vídeos postados em nossas redes sociais. Além disso, criamos três Grupos de WhatsApp com encontros/ Oficinas mensais através de vídeo chamada em Grupo.
O contato com nossos assistidos, tanto para visitas domiciliares remotas quanto para o atendimento de demandas sociais referentes ao projeto “Seguir em Frente na Promoção à Saúde” continuou sendo realizado através de telefonemas e mensagens via WhatsApp.
Gradativamente conseguimos superar os desafios e dentro dos limites impostos pela pandemia, realizamos nosso trabalho, alcançando e até superando as nossas metas. Em algumas áreas, como por exemplo da assistência social, mantivemos a distribuição de alimentos não perecíveis para dezenas de família, acima até dos períodos anteriores a pandemia, devido ao aumento da necessidade dos assistidos em função da crise econômica derivada da crise sanitária que se agravou ainda mais em 2021.
O crescimento na epidemia de aids se deve a vários fatores, em parte porque as ações governamentais são insuficientes para atender a demanda, mas também se deve considerar a diminuição de investimentos na saúde nos últimos anos, o desmonte da política pública de aids e do próprio departamento de IST/HIV/Aids, o conservadorismo e o fundamentalismo que censuram as campanhas voltadas para populações chave, fatores esses que invisibilizam a Aids. Na assistência, pessoas de camadas sociais menos favorecidas são as mais acometidas, os determinantes sociais refletem diretamente na Aids, esse grupo menos favorecido tem maiores dificuldades de acessar os serviços de saúde e os equipamentos de proteção social, elevando as vulnerabilidades, os agravos da infecção e consequentemente os óbitos. A desassistência do poder público e perpetuação das violações de direitos e fatores sociais e econômicos desfavoráveis agem em sinergia para o crescimento da Infecção pelo HIV, Sífilis e outras ISTs.
A epidemia de Aids no Brasil aponta 40 mil novas infecções/ano, estima-se que 900 mil pessoas vivem com HIV no Brasil, mas 134 mil não conhecem sua situação sorológica, e ainda ocorrem 10.980 óbitos por causa da Aids segundo dados do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI/SVS/MS).
Em 2020, e ainda mais em 2021, essa situação se agravou com a pandemia e o que já era desafiador se tornou ainda maior. A demanda por assistência social aumentou significativamente e outros problemas que normalmente enfrentamos também se agravaram, como por exemplo a falta de adesão ao tratamento, o absenteísmo às consultas e a dificuldade de acesso aos benefícios sociais. O isolamento social além de dificultar o acesso ao tratamento, consultas e benefícios também trouxe problemas de ordem psicológica, devido ao confinamento e ao aumento da violência doméstica, além de ter agravado também as dificuldades econômicas enfrentadas pelos nossos assistidos.
Diante de todos esses desafios, o PBMQ se reinventou para enfrentá-los: seja através da utilização de ferramentas digitais, seja pela busca de novas parcerias. Com isso intensificou suas ações na área de promoção social e prevenção secundária para contribuir de forma integrada para a redução das vulnerabilidades e promoção da saúde por meio da facilitação do acesso a insumos e serviços, garantia de acesso à saúde, ao direito, bem como a informação adequada, para a PVHA tanto na perspectiva da adesão aos ARV como na retenção do usuário ao serviço.
Algumas medidas foram tomadas para, de alguma forma, tentar barrar a cadeia de transmissão através de ações de prevenção online - oficinas virtuais, otimização do aplicativo “PrevApp - Prevenção ao seu alcance”, vídeos, etc - bem como através das ações extramuros de prevenção, distribuição de insumos e material educativo, que são pilares do nosso trabalho com ênfase na prevenção combinada, que integra diversas alternativas para evitar a transmissão do HIV como PEP, PREP, I=I, etc.
Não medimos esforços, mesmo de forma remota, para garantir os Direitos Humanos e sociais das pessoas vulnerabilizadas e acometidas, por meio de ações de promoção social para superar a pobreza e a invisibilidade social, através dos diversos benefícios oferecidos aos assistidos pela Instituição, dentre eles: assistência social especializada, promotoria social, visitas domiciliares por televisitas, oficinas de qualificação profissional e grupos de convivência e autoajuda em formato de vídeo e repasse de alimentos, como forma de reduzir o sofrimento psicológico e físico.
O panorama atual e tendências da situação de saúde no país, apontam que para equacionar tais lacunas, são necessários esforços governamentais e intersetoriais que consigam articular entre si estratégias que reduzam a miséria e a exclusão social e o crescimento da epidemia da aids. E é nesse bojo que o PBMQ pretende continuar as ações de prevenção, controle social e advocacy para garantir “a Saúde como um direito de todos e um dever do Estado” Art 196/CF.
PROJETO BEM-ME-QUER CNPJ: 02.045.930/0001-97 IE: Isento
Rua Dr. João Rodrigues de Abreu, 352 Perus CEP 05202-090 Telefone (11) 3917-1513 / (11) 3918-9528
Email: bemmequer@bemmequer.org.br Site: www.bemmequer.org.br
CNPJ – Nº. 02.045.930/0001-97 data de fundação: 1º de dezembro de 1996. (23 anos) UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL - DECRETO Nº 56.151, DE 1º DE JUNHO DE 2015 UTILIDADE PÚBLICA ESTADUAL – LEI Nº 15.970, DE 27 DE OUTUBRO DE 2015 CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – COMAS – Nº. 1185/2014 SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SAS – Nº. 111072
CERTIFICADO DE REGULARIDADE CADASTRAL CENTS – MUNICIPAL – VALIDADE 21/01/2021 CERTIFICADO DE REGULARIDADE CADASTRAL DE ENTIDADE CRCE- ESTADUAL - Nº 2440/2012
População Alvo: Pessoas vivendo com HIV/Aids* e seus familiares em vulnerabilidade socioeconômica.
Segunda à Sexta-Feira, das 10h00 às 17h00.
Sábados e Domingos: Conforme planejamento e/ou necessidade
Contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/Aids em situação de vulnerabilidade social, bem como disseminar informações de educação e prevenção das ISTs/Aids nas comunidades de Perus e região noroeste da cidade de São Paulo.
Promoção Social: Melhorar as condições de vida e promoção das famílias assistidas pelo PBMQ Educação e Prevenção: Informações sobre educação e prevenção às DST/Aids e Hepatites.
Promoção Humana: Resgatar a autoestima e a reinserção social dos acompanhados pelo PBMQ. Governança: Garantir qualidade das ações programáticas, bem como prover sua sustentabilidade.
O Departamento Social do PBMQ visa acompanhar as necessidades mais emergenciais da população alvo, as ações são direcionadas para reinserção social e promoção humana, através de triagem e encaminhamentos aos serviços de assistência e saúde, acesso a vagas no mercado de trabalho, encaminhamento para documentação, avaliação familiar, entre outros, por meio da Promotoria Social que acompanha os usuários em suas demandas mais complexas.
Compreendendo que apenas os encaminhamentos para os diversos serviços não solucionam imediatamente as questões primárias como alimentação e competências básicas, também são oferecidos benefícios sociais e grupos de cidadania como forma de minimizar os desafios estruturais enfrentados pela população alvo, tendo em vista que nosso público é formado por pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza.
Até Março de 2020, os atendimentos e acompanhamentos foram presenciais, a partir daí, por conta da necessidade de isolamento social visando a prevenção da Covid-19, passamos a prestar essa assessoria aos assistidos por telefone e adequamos o Grupo de Cidadania para o formato de Vídeos postados mensalmente na página do Facebook da Instituição.
Através de importante parceria com a comunidade e outras organizações nacionais e internacionais o PBMQ propiciou o acesso a produtos de primeira necessidade. Entendemos que essa medida foi fundamental para melhorar as condições de saúde e de subsistência de nossa clientela. Vale informar que grande parte das famílias atendidas pela Casa tem apenas essa fonte de acesso ao alimento, desta forma, mesmo sendo considerado uma medida “assistencialista” por alguns especialistas, entendemos que a fome não espera e devemos utilizar de todos os meios para garantir esse direito inalienável de todo ser humano. Por isso, no ano de 2020/2021 ampliamos significativamente a quantidade de alimentos distribuídos mensalmente através de projetos emergenciais com governo e organizações internacionais.
As visitas domiciliares tem fundamental importância para o revigoramento das pessoas vivendo com HIV/Aids, essa medida contribui para melhorar a autoestima, incentivar o uso do coquetel (ARVs), manter contato permanente com aqueles que se fecham em solidão, conciliar familiares em situação de desagregação, auxiliar nas demandas relacionadas a violência contra mulher e dependência de álcool e outras drogas, além de propiciar momento de escuta fraterna para os desabafos de mães que falam sobre desafios do dia-a-dia.
Desde março de 2020, em função da Pandemia, as visitas foram substituídas por telefonemas e troca de mensagens, (televisitas).
A luta contra aids é um desafio a ser enfrentado diariamente. O Brasil, apesar dos avanços significativos, tanto na prevenção como na assistência, ainda tem grandes desafios a enfrentar. A epidemia, aponta 40 mil novos casos por ano e ainda requer ações contundentes no âmbito da prevenção, uma vez que esta estabilização se enquadra em patamares bastante elevados, isto configura a necessidade de ações de prevenção com estratégias enfáticas, especialmente para as populações mais vulneráveis, como também para os jovens em idade escolar que nos últimos anos tem considerado a AIDS uma doença crônica que não requer grandes preocupações fazendo com que o uso dos meios preventivos seja cada vez mais descartado.
Desta forma o PBMQ atento a este fenômeno auxilia na medida de suas possibilidades com campanhas, palestras e ações de educação e prevenção que incentivem uma sexualidade afetiva e consciente.
Reforçamos as ações de educação e prevenção em nosso cronograma de atividades de prevenção extramuros em locais de grande acesso da população, bem como manutenção de abastecimento de 09 displays de preservativos, instalados em locais estratégicos do entorno, uma importante estratégia para que os insumos cheguem nas mãos da população carente e periférica.
Oficinas de Prevenção; Oficinas Temáticas; Bate-Papos; Rodas de Conversa; Ações de Campo Conjunta.
Apresentação de Filmes e Vídeos Educativos; https://www.facebook.com/projbemmequer/videos https://www.youtube.com/channel/UCUhLTSpOJZHzLfKThsV84mg/videos
Divulgação da Entidade com Distribuição de material informativo/educativo/preventivo (folders, guias, cartazes, folhetos explicativos, insumos de prevenção);
Abordagem e orientação à população em datas como o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS (UBS Caiúba e Vídeo), além de algumas ações de abordagem (imediações das Estações de trem de Perus, Franco da Rocha e Francisco Morato) com distribuição dos insumos de prevenção (preservativos masculinos, femininos, gel lubrificante e folders informativos sobre prevenção combinada) tomando todos os cuidados de proteção ao novo Corona vírus (uso de máscara, álcool em gel 70% e luvas).
Participação em Cursos, Seminários, Simpósios e Congressos sobre temas relacionados à AIDS, com o objetivo de atualizar as informações/tecnologias/metodologias de trabalho e em reuniões de Conselho Gestor, visando o controle social e a articulação com outras ONG’s e serviços públicos de saúde, educação e assistência. Todos esses Eventos se deram de forma on-line.
ONG’s, Associações de Bairro, CPTM, Escolas, Centros de Convivência, CCA’s – Centros para Crianças e Adolescentes, Serviços Públicos de Assistência Social, Escolas, Hospitais, UPA CTAs/ SAEs etc..)
Educadores, professores, alunos da rede pública de educação, adolescentes, jovens, adultos, pessoas da 3ª idade, grupos de mulheres, pessoas vivendo com HIV/Aids, profissionais da rede de assistência da região.
Como forma de promover o indivíduo em todas as suas dimensões sócio/afetivas o PBMQ conta com equipe multidisciplinar que desenvolvem atividades programáticas com vista a minimizar os impactos subjetivos causados pelo diagnóstico positivo. As ações são principalmente voltadas para melhorar a autoestima, troca de experiências, trabalhar questões psíquicas como: medo, ansiedades, depressão, fobias, etc., também contribui para incentivar o uso dos medicamentos de forma correta favorecendo uma melhor qualidade de vida. Dentro desse componente também realizamos capacitações para o mercado de trabalho e geração de renda, contribuindo sensivelmente para melhorar as condições de vida e de subsistência.
Também são desenvolvidas ações sócio/culturais, através de atividades lúdicas e folclóricas que identificam símbolos importantes para os indivíduos contribuindo para compreensão de si e do mundo.
A partir de Março essas atividades tiveram de ser adaptadas para o formato online.
As atividades são assim distribuídas:
Workshops, Grupos de Cidadania, Palestras, Oficinas Temáticas, Grupos de Convivência e Psicologia;
Festividades (Páscoa, Natal)
Culinária/ Confeitaria e Crochê.
O PBMQ ocupa inúmeros espaços representativos do movimento social porque acredita que a implementação de políticas que favoreçam e garantam os direitos das PVHAs e ações de prevenção devem ser cuidadosamente monitoradas pela comunidade e por isso desenvolve ações de Controle Social, Advocacy e Ativismo, de forma a participar continuamente dos espaços representativos da Sociedade Civil organizada.
Atribuições de expediente: Contatar parceiros, captar recursos, relatórios, planejamentos, elaborar projetos, prestações de contas, representar a entidade em Congressos e Eventos e órgãos públicos do Brasil, pagar contas, organizar planilhas, manutenção da sede, receber materiais, recepção, manutenção das salas e zeladoria em geral;
ATIVIDADES PLANEJADAS |
METAS ALCANÇADAS |
OBSERVAÇÕES |
RESPONSÁVEIS |
Serviço Social 40 pessoas/ano |
52 entrevistas (130%) |
N/A |
Dayana |
Promotor Social |
37 acompanhamentos (123%) |
N/A |
Dayana Apoio: Vilma |
Observatório Social |
17 oficinas realizadas (12 presenciais e 5 online) |
Devido a pandemia o Seminário foi substituído por oficinas temáticas (Racismo, Homofobia, Direitos Sociais) presenciais e online e pela organização de um Observatório Social cuja apresentação foi feita a partir dos atendimentos e de um Questionário Socioassistencial aplicado aos assistidos do PBMQ. |
Dayana / Alexandre / José Roberto |
Visitas domiciliares 120 visitas/ano |
198 visitas realizadas (165%) |
Todas as visitadoras acompanharam os assistidos por meio de ligações e escuta. Tendo sido feitas à |
Lourdes / Sueli / Wilma / Lúcia |
Transferência de benefícios sociais 43 famílias |
62 famílias (140%) |
As cestas básicas distribuídas mensalmente foram incrementadas com produtos de limpeza e higiene pessoal e insumos imprescindíveis na prevenção da Covid-19 (sabonete, água sanitária, desinfetante, álcool em gel 70%, detergente, pasta de dente e |
Dayana / William / Lourdes |
Atendimento de Novos 12/ano |
04 atendimentos de novos |
N/A |
Dayana / Lourdes |
Palestras de Educ. e Prevenção |
03 oficinas de prevenção online 45 participações |
Esta atividade estava associada no plano de ação ao projeto do programa estadual, que só teve início em setembro e as escolas e outros espaços encontravam- |
Dayana/ Alexandre/ Gabriela |
Ações de Prevenção em Campo 8000 preservativos/mês 13 caixas por semana |
30.000 preservativos |
Esta atividade estava associada no plano de ação ao projeto do programa estadual, que só teve início em setembro. |
Dayana / Gabriela |
Manutenção de conteúdo na web 10 notícias/mês Somente fanpage Atualização do SITE Atualização do App |
118 postagens 98,3% |
N/A |
José Roberto Alexandre William |
Produção de folder alusivo: 20 MIL FOLDERS |
Conteúdo e arte do folder produzido |
Ação associada ao Programa Estadual. O folder foi produzido, aguardando somente impressão. |
José Roberto Dayana |
Prevenção Secundária Em Serviços de Saúde IST/HIV/HV |
Realização de 07 oficinas com a temática de prevenção combinada. |
Atividade associada no plano de ação do projeto “Prevenção É A Solução” com o Programa Estadual de IST/ AIDS, que teve início em setembro. |
Dayana / Gabriela |
Confeitaria Vídeo |
9 grupos (vídeos) (90%) |
|
Alexandre |
Psicologia e |
32 grupos presenciais |
Esta meta estava associada ao programa estadual. Não houve contratação da psicóloga. As oficinas online realizadas foram do grupo de cidadania. |
Dayana/Alexandre |
12 workshops online |
12 workshops (100%) |
|
Dayana William |
01 Evento Temático (Seminário) 90 pessoas |
17 oficinas realizadas (12 presenciais e 5 online) |
O seminário foi substituído por oficinas temáticas (racismo, homofobia, direitos sociais) presenciais e online. |
Dayana Betinho Alexandre Psicólogo William Apoio |
Sustentabilidade Institucional |
12 reuniões |
|
José Roberto Assessoria |
✔ Julho Amarelo – PBMQ – Formato de Vídeo;
✔ Ação do Dia de Luta Contra a Aids na UBS Caiúba;
✔ Ações do Dia de Luta Contra a Aids/ Dezembro Vermelho: realização de 07 oficinas com a temática de prevenção combinada e alimentação de 06 displays com insumos e material informativo de prevenção
(Perus, Franco da Rocha e Francisco Morato);
✔ 1° de Dezembro do PBMQ, Celebração 25 anos: Defendendo Saúde e Direitos – Vídeo;
✔ Celebração de Natal – 130 pessoas (cestas de alimentos, cesta de produtos natalinos, kit ceia de Natal, brinquedos, roupas, sapatos, celebração, ambiente festivo)
✔ FOAESP;
✔ MOPAIDS;
✔ GT OG/ ONG;
✔ Conselho Gestor CTA Pirituba;
✔ Conselho Gestor UBS Caiúba;
✔ GT Aids e Pobreza (FOAESP);
✔ CONDEPE (com direito a voto);
✔ Livro de Assinatura na recepção + listas de presença + curtidas – 2.394 pessoas
✔ Pessoas atendidas pelo PBMQ que faleceram em decorrência da aids – 01 pessoa
✔ Alcance geral em 2021: 50.000 pessoas (estimado)
Nosso trabalho em 2021, em função da continuidade e agravamento da pandemia do coronavírus, foi até mais desafiador do que o ano de 2020. Um dos grandes desafios foi o de constantemente precisar adaptar as atividades de acordo com a situação da pandemia, seguindo os protocolos e as fases estabelecidas pelo governo estadual. Desta forma, ora as atividades eram presenciais, ora de forma remota, sempre adaptando ao cenário do momento. Mas, apesar destes e outros desafios que se apresentaram ao longo deste ano, conseguimos realizar nossas atividades e cumprir, e em muitos casos até superar, as metas estabelecidas no início do ano.
Em algumas áreas, como na assistência social, inclusive ampliamos o alcance, atendendo ainda mais pessoas, pois mantivemos o aumento da quantidade de alimentos distribuídos em 2020 e encaminhamentos, em caráter emergencial, devido à crise socioeconômica sem precedentes provocada pela pandemia.
Diante desse cenário, o trabalho do Projeto Bem-Me-Quer se afirmou ainda mais necessário, uma vez que, nesse período aumentou a dificuldade de acesso a consultas e tratamento, aumentando consequentemente o absenteísmo e diminuindo a adesão por parte dos usuários. O PBMQ procurou se manter muito próximo dos assistidos, não somente no fornecimento do auxílio social e apoio para o cadastro do auxílio emergencial, mas também, dando informações sobre saúde cuidados de prevenção diante do novo coronavírus e orientando sobre importância da adesão ao tratamento antirretroviral, prevenção combinada do HIV/Aids e de outras patologias.
No mais, agradecemos de forma muito especial os nossos beneficiários, agências de cooperação, parceiros governamentais e não governamentais e comunidade em geral, por nos ajudar e fortalecer a Instituição a alcançar o objetivo proposto e aguerrir os Direitos Humanos das pessoas mais vulneráveis.
Por fim, agradecemos imensamente também, nossos diretores, equipe e voluntários que ficaram conosco, com a ajuda de Deus, nos momentos mais difíceis e que colaboraram para que pudéssemos concluir mais um ciclo, enfatizando nosso lema: “Unidos na Solidariedade”.
Fraternalmente,
Dayana Dias Carneiro
Presidente / responsável pelos dados